Em discurso no plenário da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (11), o deputado federal Roberto Alves (Republicanos-SP) assegurou a continuidade dos trabalhos da Frente Parlamentar Contra o Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e o reforço das mobilizações em defesa da infância nos estados e nas cidades do interior do estado de São Paulo.
Este ano, a Frente Parlamentar completa cinco anos, exercendo o papel de debater a violência sexual infantil com o Poder Público e com a Sociedade Civil, e de conscientizar a população a denunciar o crime às autoridades. Entre janeiro e junho do ano passado, o Disque 100 recebeu mais de 10 mil denúncias de violência sexual infantil. Em 2018, foram 18 mil registros.
Em 2019, a Frente parlamentar intensificou as suas ações, realizando audiências públicas na Câmara dos Deputados para discutir, principalmente, o abuso sexual infantil na internet e dentro das categorias de base do esporte brasileiro. E como presidente do colegiado, o deputado Roberto Alves viajou pelo Brasil, participando de audiências públicas nas assembleias legislativas e apoiando a instalação de frentes parlamentares do mesmo tema.
No interior do estado de São Paulo, a Frente Parlamentar participou de audiências públicas em câmaras municipais e realizou mobilizações nas praças públicas, reunindo milhares de pessoas. Em Campinas, foram realizadas ações itinerantes no centro da cidade e na estação rodoviária.
Apoio dos republicanos
Em seu discurso na Câmara, o deputado Roberto Alves agradeceu e ressaltou o apoio dos republicanos, o que tem sido fundamental para o avanço das atividades da Frente Parlamentar nos estados e nas cidades paulistas. “Graças ao apoio de deputados federais, prefeitos e vereadores republicanos, nós conseguimos expandir o trabalho da frente parlamentar pelo país”, destacou ele.
A meta para 2020, disse o parlamentar, é levar as ações da Frente Parlamentar para mais estados e cidades paulistas, reforçando o alerta contra a violência sexual infantil em todo o Brasil. “A melhor arma contra o abuso sexual infantil ainda é a informação. E informar é encorajar e proteger”, reforçou Roberto Alves.
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